A promessa das dietas é sempre muito convidativa. Ainda mais nas primeiras tentativas, pois geralmente a redução de peso é rápida. Porém, fazer dieta é insustentável a longo prazo e traz sérias consequências à saúde.
A ciência tem mostrado que a restrição gera estresse ao nosso corpo e faz com que o cérebro altere o metabolismo e o apetite.
A privação é entendida pelo cérebro como um sinal de perigo à sobrevivência. Então, como defesa, são criados mecanismos de adaptação. O metabolismo fica mais lento, há um aumento do apetite que resulta em obsessão pelos alimentos e os nossos genes do apetite e do armazenamento de gordura são ativados.
Fazer dieta aumenta o risco de ganhar mais peso. A mentalidade de dieta faz com que se coma cada vez mais motivados por fatores externos. Perde-se a capacidade de saborear os alimentos, de saber quando se tem fome e o momento de parar de comer pois se está saciado, de escolher os alimentos que se deseja. Comer se tornou um ato desconectado dos sinais internos que deveriam regulá-lo.
Além disso, há um grande risco de desenvolver uma relação transtornada com o comer e a comida. O risco de desenvolver um transtorno alimentar após uma dieta restritiva aumenta em 18 vezes.
Afinal, qual o caminho para atingir o peso saudável de maneira sustentável?
Trata-se de um processo de construção da autonomia alimentar. Entender e respeitar a fome, a saciedade e o fator satisfação, considerando o prazer em comer. Envolve a tomada de consciência sobre os diferentes aspectos que permeiam o comer e a comida, contando com estratégias para a mudança de comportamento. É um processo de re-conexão com o corpo, através de uma Nutrição Gentil.
Se você deseja melhorar a sua relação com a comida e com o corpo, entre em contato comigo.